Peguei meu novembro e tirei férias do tédio.
Fui para o litoral, que só o nome já é um convite ao contato com a natureza.
Adoro ficar diante desse mar imenso, ouvindo o sussurro do vento.
Escuto-o atentamente, a fim de escrever algo que se pareça com
esse instante, onde tudo se perde de vista, até eu mesma evaporo,
transformada em gotículas de infinito, na maresia do pensamento.
Mastigo os segundos até desaparecer o tempo, e tudo se tornar
apenas um fluir, um alargamento sem contornos.
Observando o horizonte, a linha parece desaparecer. Será que a eternidade
começa a partir dali?
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