quarta-feira, 26 de maio de 2010

Noite a sós com Deus

Noite a sós com Deus
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido!
Obrigado pelas alegrias que me levantaram
e pelas dores que me fortaleceram.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelos sucessos que me
fizeram sentir-me grande
e pelos fracassos que me deram
a oportunidade de perseverar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos cuidados que me confortaram
e pelas mágoas que me exercitaram para perdoar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelas horas de bem estar
que me mantiveram ativo
e por outras que me revelaram o valor da saúde.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos auxílios que me foram prestados
e pelos abandonos que fizeram crescer
meu apoio em mim mesmo.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelas compreensões que encontrei
e pelas incompreensões que algumas vezes
refletiram a minha própria imagem.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos ganhos que fizeram
de mim um ser mais confiante
e pelas perdas que me demonstraram
ser possível continuar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelos momentos altos que
me exibiram Tuas bênçãos
e pelos momentos baixos que
me abriram para Tua proteção.
Obrigado, Senhor, por jamais teres me esquecido.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido!

((Silvia Schmidt))

quinta-feira, 20 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Oração linda




Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz

Senhor,
fazei de mim instrumento de vossa paz.
e que eu encontre primeiro, em mim,
a harmoniosa aceitação de meus opostos.

onde houver ódio, que eu leve o amor.
aceitando o ódio que possa existir em mim e
compreendendo todas as faces com as
quais o amor pode se expressar.

onde houver ofensa que eu leve o perdão
e que me permita ofender para ser perdoado

onde houver discórdia que eu leve a união.
e que eu aceite a discórdia como geradora da união

onde houver dúvidas que eu leve a fé.
podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas

onde houver erros, que eu leve a verdade.
e que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.

onde houver desespero, que eu leve a esperança.
e possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

onde houver tristeza, que eu leve alegria.
e possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.

onde houver trevas que eu leve a luz.
após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.

oh, divino mestre...
fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.
e que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

compreender que ser compreendido,
e me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

amar que ser amado,
podendo me amar em princípio,para não cobrar o amor que dou.

pois é dando que recebemos.
e sabendo receber é que se aprende a doar.

é perdoando que se é perdoado.
e não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.

e é morrendo que se nasce para a vida eterna.
e é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Parar para Ver

A PERSISTÊNCIA DA FORMIGA


A PERSISTÊNCIA DA FORMIGA

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.

A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.

A formiga a carregava com sacrifício.

Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça.

Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.

Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.

Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.

Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou o seu empreendimento".

Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.

A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.

Foi aí que disse a mim mesma: "Coitada, tanto sacrifício para nada."

Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."

Mas a pequena formiga me surpreendeu.

Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.

Elas pareciam alegres na tarefa.

Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.

Imediatamente fiquei pensando nas minhas experiências.

Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?

Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.

Invejei a força daquela formiguinha

Naturalmente, transformei a minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:

Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia.

Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.

Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.

Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajecto tivesse sido solitário.

Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.

A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.

Após o meu encontro com aquela formiga, sai mais fortalecido para enfrentar a minha caminhada.

Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela formiga em meu caminho ou por me ter feito passar pelo caminho dela.

quinta-feira, 6 de maio de 2010


Quando Deus criou as mães

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.

De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

* * *

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.


Autor:desconhecido